SINOPSE
Soraya tem apenas 15 anos quando, certa manhã, recebe a notícia da visita do líder da Líbia, Muammar Kadhafi, à sua escola. Como praticamente todos os jovens líbios, também ela cresceu no culto da veneração ao Guia, encarado como um deus, vivendo «num olimpo inatingível». Quando é apresentada ao Coronel, este pousa uma mão sobre a sua cabeça e acaricia-lhe os cabelos. A vida de Soraya, a sua infância e todas as esperanças de futuro terminam nesse exato momento, pois com esse gesto o Guia acabou de indicar às suas guardas que Soraya passará a ser sua escrava sexual. Nos anos seguintes, Soraya é torturada, violada, espancada, obrigada a consumir álcool e drogas. Tenta por várias vezes escapar, e consegue mesmo fugir do país, mas o regime de terror em que vive torna-a frágil, incapaz de interagir com os outros de forma saudável. Nem sequer a morte e o desaparecimento dos seus algozes vem apaziguar o medo, a vergonha, a revolta. A jornalista Annick Cojean foi a fiel depositária desta e de outras histórias, conduzindo uma investigação que traz a lume a utilização das mulheres líbias como armas de guerra no seio de uma sociedade corrompida, cuja população é, ainda hoje, simultaneamente vítima e cúmplice da uma política de silêncio que urge romper, para que se faça finalmente justiça.
O Harém de Kadhafi, um livro que relata na primeira pessoa a história de uma das escravas sexuais de Muammar Kadhafi, escrito pela mão da grande repórter do Le Monde Annick Cojean.
Surpreendente e inquietante, este é um testemunho atual de Soraya, uma rapariga capturada aos 15 anos pelo então Chefe de Estado da Líbia. Neste livro, ela revela os crimes que viveu e testemunhou até conseguir fugir do quartel-general de Bab Al-Azizia.
Annick Cojean conheceu Soraya logo após a morte de Kadhafi, em Trípoli, e foi ela a confidente de uma história e de um tempo sobre os quais a Líbia ainda não quer falar.
Soraya tem apenas 15 anos quando, certa manhã, recebe a notícia da visita do líder da Líbia, Muammar Kadhafi, à sua escola. Como praticamente todos os jovens líbios, também ela cresceu no culto da veneração ao Guia, encarado como um deus, vivendo «num olimpo inatingível». Quando é apresentada ao Coronel, este pousa uma mão sobre a sua cabeça e acaricia-lhe os cabelos. A vida de Soraya, a sua infância e todas as esperanças de futuro terminam nesse exato momento, pois com esse gesto o Guia acabou de indicar às suas guardas que Soraya passará a ser sua escrava sexual. Nos anos seguintes, Soraya é torturada, violada, espancada, obrigada a consumir álcool e drogas. Tenta por várias vezes escapar, e consegue mesmo fugir do país, mas o regime de terror em que vive torna-a frágil, incapaz de interagir com os outros de forma saudável. Nem sequer a morte e o desaparecimento dos seus algozes vem apaziguar o medo, a vergonha, a revolta. A jornalista Annick Cojean foi a fiel depositária desta e de outras histórias, conduzindo uma investigação que traz a lume a utilização das mulheres líbias como armas de guerra no seio de uma sociedade corrompida, cuja população é, ainda hoje, simultaneamente vítima e cúmplice da uma política de silêncio que urge romper, para que se faça finalmente justiça.
Surpreendente e inquietante, este é um testemunho atual de Soraya, uma rapariga capturada aos 15 anos pelo então Chefe de Estado da Líbia. Neste livro, ela revela os crimes que viveu e testemunhou até conseguir fugir do quartel-general de Bab Al-Azizia.
Annick Cojean conheceu Soraya logo após a morte de Kadhafi, em Trípoli, e foi ela a confidente de uma história e de um tempo sobre os quais a Líbia ainda não quer falar.
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