terça-feira, 22 de janeiro de 2019

TRILOGIA DO VENCEDOR

   1- A maldição do Vencedor


Kestrel quer ser dona do próprio destino. Alistar-se no Exército ou casar-se não fazem parte dos seus planos. Contrariando as vontades do pai - o poderoso general de Valória, reconhecido por liderar batalhas e conquistar outros povos -, a jovem insiste em sua rebeldia. Ironicamente, na busca pela própria liberdade, Kestrel acaba comprando um escravo em um leilão. O valor da compra chega a ser escandaloso, e mal sabe ela que esse ato impensado lhe custará muito mais do que moedas valorianas. O mistério em torno do escravo é hipnotizante. Os olhos de Arin escondem segredos profundos que, aos poucos, começam a emergir, mas há sempre algo que impede Kestrel de tocá-lo.

Dois povos inimigos, a guerra iminente e uma atração proibida... As origens que separam Kestrel de Arin são as mesmas que os obrigarão a lutarem juntos, mas por razões opostas. A Maldição do Vencedor é um verdadeiro triunfo lírico no universo das narrativas fantásticas. Com sua escrita poderosa, Marie Rutkoski constrói um épico de beleza indômita. Em um mundo dividido entre o desejo e a escolha, o dominador e o dominado, a razão e a emoção, de que lado você permanecerá?

   2- O crime do Vencedor


Existe a tentação e existe a coisa certa a se fazer. Está cada vez mais difícil para Kestrel fazer a melhor escolha.

Um noivado imperial significa uma celebração após a outra: cafés da manhã com cortesãos e dignatários influentes, bailes, fogos de artifício e festas até o amanhecer. Para Kestrel, porém, significa viver numa gaiola forjada por ela mesma. Com a aproximação do casamento, ela deseja confessar a Arin, seu ex-escravo e atual governador de Herran: só aceitou se casar com o príncipe herdeiro do império em troca da liberdade dele, Arin. Mas será que Kestrel pode confiar nele? Ou, pior: será que pode confiar em si mesma?

No jogo do poder, Kestrel está se tornando perita em blefes. Age como uma espiã na corte. Se for pega, será desmascarada como traidora de seu próprio império. Ainda assim, ela não consegue deixar de buscar uma forma de mudar seu terrível mundo… e está muito perto de descobrir um segredo tenebroso.

Nesta sequência fascinante e devastadora de A maldição do vencedor, Marie Rutkoski desvela o alto custo de mentiras perigosas e alianças pouco confiáveis. A revelação da verdade é iminente e, quando finalmente vier à tona, Kestrel e Arin vão descobrir o preço exato de seus crimes.

   3 - O beijo do Vencedor

Ele contou a si mesmo uma história.
Não no começo.

No começo, não havia tempo para seus pensamentos assumirem a forma de palavras. Felizmente, sua cabeça estava vazia de histórias naquele momento. A guerra estava próxima. Estava diante dele. Arin havia nascido no ano do deus da morte e finalmente estava grato por isso. Entregou-se ao seu deus, que sorriu e se aproximou. As histórias vão trazer sua morte, ele murmurou no ouvido de Arin. Agora, apenas escute.

Escute o que vou dizer.
Arin escutou.
Seu navio havia atravessado veloz o mar desde a capital. Agora, atracava em meio à frota de navios orientais ancorados na baía de sua cidade, chalupas ágeis de guerra, flanando com as cores da rainha: azul e verde. As chalupas eram de Arin, pelo menos por enquanto. O presente da rainha dacrana a seus novos aliados. Os navios não eram tantos quanto Arin gostaria. Nem tinham canhões tão pesados quanto gostaria.

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