quinta-feira, 17 de outubro de 2019

DONZELAS GUERREIRAS

   0,5 - O naufrágio

Ele veio invadir a terra dela... em vez disso ele encantou o seu coração— O que pretende fazer comigo? — perguntou ele. 

— Ainda não decidi — disse ela. 

— Se vais me matar, — rosnou ele —Acaba logo com isto. 

Ela franziu o cenho. Matá-lo? A sangue frio? Obviamente, ele não sabia nada sobre cavalheirismo. Ela endireitou-se com orgulho, plantando o atiçador de brasas entre os pés como uma lâmina. — Não posso fazer isso. Ao contrário de ti, o meu sentido de honra impede-me de matar homens desarmados. 

Ele levantou uma sobrancelha em zombaria. — Dá-me uma lâmina então — sugeriu ele. 

Avril deu-lhe um sorriso sardônico. Ela não era tão imprudente a ponto de pensar que podia facilmente triunfar sobre um gigantesco homem nórdico. Mas ela não apreciou sua atitude insultuosa. — Posso ser honrada, mas não sou suave. 

Ele deu-lhe um meio sorriso. — Você parece suave para mim.A compostura dela escorregou, mas só por um instante. — Garanto-te que não serias o primeiro homem que deixei coxeando no campo de batalha. 

Os olhos dele estreitaram-se sugestivamente. — E tu não serias a primeira mulher que deito sobre suas costas 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

COMENTEM FRIENDS