0,5 - O naufrágio
Ele veio invadir a terra dela... em vez disso ele encantou o seu coração— O que pretende fazer comigo? — perguntou ele.
— Ainda não decidi — disse ela.
— Se vais me matar, — rosnou ele —Acaba logo com isto.
Ela franziu o cenho. Matá-lo? A sangue frio? Obviamente, ele não sabia nada sobre cavalheirismo. Ela endireitou-se com orgulho, plantando o atiçador de brasas entre os pés como uma lâmina. — Não posso fazer isso. Ao contrário de ti, o meu sentido de honra impede-me de matar homens desarmados.
Ele levantou uma sobrancelha em zombaria. — Dá-me uma lâmina então — sugeriu ele.
Avril deu-lhe um sorriso sardônico. Ela não era tão imprudente a ponto de pensar que podia facilmente triunfar sobre um gigantesco homem nórdico. Mas ela não apreciou sua atitude insultuosa. — Posso ser honrada, mas não sou suave.
Ele deu-lhe um meio sorriso. — Você parece suave para mim.A compostura dela escorregou, mas só por um instante. — Garanto-te que não serias o primeiro homem que deixei coxeando no campo de batalha.
Os olhos dele estreitaram-se sugestivamente. — E tu não serias a primeira mulher que deito sobre suas costas
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