Sinopse
Quem era John Smith? Qual o mistério em seu passado? Por que escolhera viver no mato, cercado de silêncio? Eram estas as perguntas que se faziam os membros do clã Hurlingford, sentindo-se ultrajados quando John viera para a cidade e lhes roubara o vale, debaixo de seus importantes e empinados narizes. "John Smith tinha de ir embora", dizia sir William III. "Que confusão era aquela?", perguntava Alicia, a miss do clã, ocupada demais com os preparativos de seu casamento para poder avaliar os sinistros sinais de mudança que parecia acompanhar as pegadas do estranho.
Mas a ninguém o enigmático John Smith perturbou tanto quanto à mais nova das três moças que moravam na casa chamada Missalonghi.
Miss Wright já não esperava mais qualquer surpresa da vida, que se lhe estendia à frente tão monótona quanto fora até então. Como a mãe e a tia solteirona, Missy era apenas mais uma das pobres mulheres sem homem do clã Hurlingford - oprimidas, exploradas, humilhadas, sem a menor importância no decorrer dos acontecimentos.
Nenhum conselheiro, por mais sensível que fosse, sonharia em sugerir a Missy que procurasse nas páginas de um romance a resposta para a sua triste condição. Felizmente, porém, a conselheira de Missy era uma bibliotecária que gostava de histórias apaixonantes e excitantes, tinha um passado escandaloso, e pôde vislumbrar, por trás da aparente insignificância de Missy, o coração de uma mulher encantadora e intrépida.
Um típico e encantador conto de fadas, AS MOÇAS DE MISSALONGHI é também um quadro extremamente preciso da vida de um lugar em que os homens podem dominar, mas são as mulheres que efetivamente governam.
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